quarta-feira, 20 de maio de 2015

Leituras realizadas pelos alunos do 2º ano C, D e 3º A

9 comentários:

  1. Livro: o grande mentecapto... Escrito pôr Fernando Sabino... O livro retrata as aventuras e desventuras de viramundo. Viramundo quando criança tinha um imenso desejo de conseguir para o trem,todas as vezes que o trem passava viramundo falava: um dia eu vou parar o trem, ate que um dia foi para perto das trilhas e esperou o trem, quando o trem la de longe apitou viramundo se deitou no meio das trilhas e fechou os olhos, e de la de longe o trem apitava varias e varias vezes para o menino sair de la, ate que o trem para e para muito perto de viramundo e ele levanta e sai gritando: eu parei o trem, eu consegui, eu fiz com que ele parasse...Daí não demorou muito para aquele acontecimento se espalhasse pela cidade,deixando viramundo famoso, e para as outras crianças menores viramundo ficou visto com um herói...Os dias foi passando e em uma certa tarde três crianças foram para a trilha esperar pelo trem,dispostas a fazerem com que o trem novamente parasse, entre os três um foi embora com medo e o outro saiu rapidamente da trilha e tentando fazer com que zezico mudasse de ideia e primeiro a ir embora chega em casa desesperado e fala tudo para o pai, que imediatamente vai correndo falar para o pai de zezico. Formando rapidamente uma multidão de pessoas para irem olhar o que estava se passando, o pai de zezico sai desesperado rezando para que o trem atrasasse, mas infelismente nao chegou a tempo e o trem não conseguiu parar e para a tristeza do pai de zezico ele tinha morrido... Toda essa confusão passou a ser culpa de viramundo e o garoto se sentindo culpado vai embora de sua cidade viramundo cresce e aos 18 anos decide virar seminarista para virar padre, ate que entra em um confeccionario sem a autorizaçao do padre e esculta a confiçao de uma viuva, e revoltado a xinga de tudo que é nome e vai embora deixando para traz a carreira de padre, e muda novamente de cidade onde aos 25 anos se casa e escreve seu primeiro livro falando suas aventuras e desventuras desde de sua infância a sua adolescência findo famoso e passando a escrever varios outros livros virando escritor....

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  2. Livro: o grande mentecapto... Escrito pôr Fernando Sabino... O livro retrata as aventuras e desventuras de viramundo. Viramundo quando criança tinha um imenso desejo de conseguir para o trem,todas as vezes que o trem passava viramundo falava: um dia eu vou parar o trem, ate que um dia foi para perto das trilhas e esperou o trem, quando o trem la de longe apitou viramundo se deitou no meio das trilhas e fechou os olhos, e de la de longe o trem apitava varias e varias vezes para o menino sair de la, ate que o trem para e para muito perto de viramundo e ele levanta e sai gritando: eu parei o trem, eu consegui, eu fiz com que ele parasse...Daí não demorou muito para aquele acontecimento se espalhasse pela cidade,deixando viramundo famoso, e para as outras crianças menores viramundo ficou visto com um herói...Os dias foi passando e em uma certa tarde três crianças foram para a trilha esperar pelo trem,dispostas a fazerem com que o trem novamente parasse, entre os três um foi embora com medo e o outro saiu rapidamente da trilha e tentando fazer com que zezico mudasse de ideia e primeiro a ir embora chega em casa desesperado e fala tudo para o pai, que imediatamente vai correndo falar para o pai de zezico. Formando rapidamente uma multidão de pessoas para irem olhar o que estava se passando, o pai de zezico sai desesperado rezando para que o trem atrasasse, mas infelismente nao chegou a tempo e o trem não conseguiu parar e para a tristeza do pai de zezico ele tinha morrido... Toda essa confusão passou a ser culpa de viramundo e o garoto se sentindo culpado vai embora de sua cidade viramundo cresce e aos 18 anos decide virar seminarista para virar padre, ate que entra em um confeccionario sem a autorizaçao do padre e esculta a confiçao de uma viuva, e revoltado a xinga de tudo que é nome e vai embora deixando para traz a carreira de padre, e muda novamente de cidade onde aos 25 anos se casa e escreve seu primeiro livro falando suas aventuras e desventuras desde de sua infância a sua adolescência ficando famoso e passando a escrever varios outros livros virando escritor.... Yasmin Suellen silva Alves 2 ano "c" turno: matutino

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  4. Aluna: Camila Moura de Lima 2° " C "
    Livro: A Feiticeira
    Autor: Herculano Marcos Inglês de Sousa

    O livro fala de um delegado chamado Antônio de Souza, que zombava das coisas mais sérias e riam dos santos e dos milagres, costumava a dizer que isso de almas de outro mundo era uma grande mentira, que só os tolos temem a lobisomem e feitiçarias.
    Em 1873 por ocasião do assassinato de João Torres, Antônio teve que partir para Paranamiri de cima, para realizar a prisão do criminoso, chegando lá Antônio ficara na casa do Tenente Ribeiro, o delegado passou uma boa parte visitando os sítios de cacau e conversando com os moradores, ouviu falar da feiticeira Maria Mucuim, e não ficou nem um pouco com medo e sim curioso para conhecê-la, Ribeiro ficou admirado e depois de uns minutos disse olhar ela ali, apontou para uma velhinha que estava distante deles, então Antônio correu e foi falar com Maria e perguntou se era verdade que ela tinha um pacto com o diabo, ela não quis responder o delegado, ele insistiu mais uma vez: - Você é feiticeira? , e Maria continuou calada, ele ficou impaciente, perguntou se ela falava, ela olhou para ele com um olhar diabólico, e pela primeira vez Antônio soube o que era medo. Mas não se mostrou vencido, ainda queria saber mais sobre a feiticeira e foi embora com Ribeiro.
    Alguns dias depois, ele resolveu voltar lá, na casa de Maria Mucuim, quando chegou, ela estava sentada na porta com as mãos metida no queixo, e ele lhe perguntou se ela se lembrava dele? Ela não respondeu nada. Antônio lhe perguntou: - Como você conseguiu enganar as pessoas, venho tirar a limpo as suas feitiçarias, Maria mandou-lhe ir embora mais ele insistiu em ficar e começou a ficar bravo e jogou a feiticeira para dentro de casa, discutindo com ela acabou empurrando ela para o quarto onde era um quarto apavorante, tinha uma rede suja e no canto tinha ossos humanos, no punho da rede tinha uma coruja branca, tinha também um gato preto, no canto havia uma lista escorrendo um líquido vermelho que parecia sangue, a entrada do delegado causou um movimento geral com os bichos, ele desviou-se de um bode que queria atacar e com uma lançar acertou o peito do bonde ferindo o coração dele, ao mesmo tempo em que dos lábios lhe escapuliu uma invocação religiosa, JESUS MARIA! E saiu correndo para a fazenda de Ribeiro.
    Chegando lá se deitou na rede e descansou, pois tinha corrido muito, de repente começou uma trovoada que inundou todo o sítio, Antônio saiu nadando atrás de Ribeiro de repente avistou uma canoa e foi até ela, Antônio aproximando-se da canoa viu que era Maria Mucuim, com seu olhar amortecido e sem luz, que lhe queria traspassar o coração.
    Uma gargalhada nervosa do Dr. Silveira interrompeu o velho Estevão neste ponto da narrativa.

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  6. Aluna:Thayná Sthefany n°35, Livro: O sobrevivente, Série: 2° "D"

    Este livro conta a história de Aleksander Henryk. Ele nasçeu na cidade de Lodz na Pôlonia em 1927.Lodz era uma cidade grande e importante. Havia lá mais de 250mil judeus. Aleksander era filho único e era de uma família de classe média. Antes de seu nascimento houve algo muito curioso, porque sua mãe Syma havia engravidado de gêmeos, e ao ter as crianças a menina morreu com oito dias, e o menino um mês depois. Após o aconteçimento o médico a aconselhou não engravidar mais, pois seria gravidez de risco, mesmo assim ela optou por ter um filho. Jacob o pai de Aleksander não era um homem religioso, mas os judeus tinham o costume de nas horas de crise e desespero consultar um rabino, então jacob foi até uma cidade próxima de lodz chamada Aleksander para pedir conselhos ao rebbe, e ao ouvir seu relato o rabino o orientou que, quando a criança nascesse ela não poderia ser amamentada pela mãe, o menino só poderia usar roupas brancas, não poderia cortar o cabelo até certa idade, e seu nome seria aleksander chaim Ben sion, em pôlones Aleksander Henryk. E ele relembrando o aconteçimento pensou o porque daquilo, e achou que o rabino usou de muita sabedoria e intuição. Certamente o leite teria relação com a morte dos gêmeos, as roupas brancas teria relação com a higiene, os cabelos tinha relação com a história do personagem bíblico samuel, enquanto ao nome significava vida e Filho de Sion.
    Quando Aleksander nasçeu foi amamentado por uma mulher com sobrenome de Buchman, e em seguida foi cuidado até os quatro anos por uma mulher chamada Marja, pois sua mãe nunca mais se recuperou das complicações do parto. Quando Aleksander tinha Quatro anos sua mãe morreu, algum tempo após sua morte, Jacob casou-se novamente com uma moça chamada Balcia Leser, que se tornou uma segunda mãe para aleksander. Aos sete anos de idade ele parou de usar apenas roupas brancas, após a liberação do rabino.
    A família de Aleksander fazia parte da politica, então ele recebeu formação socialista. A polônia era um país cheio de preconceitos e boicote econômico contra os judeus, eles tinham limites de vagas nas universidades e não podiam oculpar alguns cargos públicos. No ano de 1939 os judeus eram perseguidos na Alemanha, e na verdade eles achavam que nunca poderia aconteçer com eles.
    No dia 1° de setembro de 1939, teve início ao maior pesadelo da humanidade, as forças de Hitler invadiram a polônia. Já no primeiro dia de guerra a polônia foi derrotada, a vida dos judeus ficou insuportável, eles foram obrigados a usar braçadeiras brancas com a estrela-de-davi azul para a indentificação. Os judeus tinha medo até de sair sair de casa, pois por qualquer motivo eram espancados, eles foram obrigados a executar trabalhos forçados, como limpar com as mãos ruas e boeiros, e fazer faxina com as mãos, e não podiam andar em ruas principais e naquelas que podiam tinha que andar pelas ruas. Hitler propôs um plano em que chamou de "solução final", era a instituição do gueto que foi o primeiro passo para executar esse plano....->

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  7. Continuação... Aluna: Thayná Sthefany n°35 2° ano "D"

    Os alemães cantavam uma música cujo a letra dizia:
    "Sangue judeu tem que jorrar porque queremos derramar."
    e ainda outra que proclamava:
    "Somos arianos. Hoje temos a Alemanha, amanhã teremos o mundo inteiro."
    O estabeleçimento do gueto trouxe um alivio para os judeus, pelo menos lá estariam todos juntos, mas eles não sabiam que aquilo era um plano para que ficassem concentrados, submissos e disponíveis para as deportações. O gueto foi estabeleçido no bairro mais pobre da cidade, naquele bairro cabiam no máximo 20 mil pessoas, e foram colocados 160.00 mil pessoas. No dia 1° de 1940 o gueto foi trancado por fora e afixados cartazes dizendo: "Moradia de judeus, entrada proibida." e daí para os judeus toda a comunicação com o mundo foi cortada. No gueto eles comiam muito pouco, então a morte lá era frequente, tudo foi completamente planejado para causar a morte dos judeus, no gueto, fizeram fábricas e oficinas então os judeus foram obrigados a trabalhar. O ensino lá era proibido, mais não deixava de ser feito em segredo, apesar da miséria e da fome eles não deixavam de estudar com os professores judeus que também estavam lá.
    No ano de 1941 começaram as deportações, foram construídas máquinas que promoviam a asfixia, eram caminhões fechados e camuflados que promoviam a morte dos judeus. Em 1943, ainda chegavam a Lodz judeus de outros países ocupados pelos alemãs para serem deportados, no gueto Aleksander e sua familia fizeram um pequeno esconderijo para não serem deportados, mais ao decorrer do tempo os judeus foram diminuindo então ou eles se entregavam ou eles morriam de fome, então eles se entregaram e foram deportados. Eles viajaram por um longo tempo, e quando chegaram ao destino não sabiam o que aquilo significava, mais eles estavam em Aushwitz, era um dos campos destinados a executar o plano "solução final", e ao chegarem a esse lugar os alemães diviam homens e mulheres, essa foi a última vez que Aleksander viu sua mãe, nunca mais teve notícias dela.
    Algumas pessoas eram exterminadas, e outras obrigadas a trabalhar, mais não deixavam de ser torturados, Aleksander e seu pai foram obrigados a trabalhar. Os prisioneiros ficaram sabendo que o pão que eles comiam era feito de serragem, e um pedaço de salame que não continha carne, e sempre os guardas matavam os prisioneiros para ficar com a comida falsa, Eles não dormiam em camas, dormiam todos engavetados sentados em sacos de cimento, devido a tanto espancamento, Aleksander conta que ficou com cicatrizes por todo o corpo e, dificuldades para respirar. O pai de Aleksander morreu, por contrair uma doença, depois de uma longa caminhada, depois de tanta tortura, tanta fome, tanto sofrimento, ele não resistiu e morreu, com 44 anos de idade. Ele fez um pedido que Aleksander contasse sua hitória, E seu pedido foi realizado, o que mais ele poderia fazer?
    Os Alemães perderam a guerra para a Russia, tudo mudou, depois de tanto sofrimento, depois de cinco anos de guerra, de alienação, de perder toda familia, aquilo acabou físicamente, mais sua mente jamais esqueçera, ao final da guerra Aleksander tinha dezessete anos de idade, mais ele conta que era como se tivesse apenas doze anos, e que após doze anos ele não viveu mais.
    Depois de tanto rodar em lugares Aleksander foi para os Estados Unidos, lá ele recebeu trabalho e moradia, ele trabalhava como peleteiro. Um dia recebeu uma visita de sua tia , que havia ido a Nova York para visitar uma irmã, então ele ficou morando com essa familia até a vinda para o Brasil, então entre 1948-1949 ele foi para o Brasil morar com os tios.
    Constituiu uma família, Casou-se com Cecília, teve filhos Jerson e Sérgio, teve netos que se tornaram a razão e o grande amor de Aleksander, aos setenta e dois anos de idade era presidente da sherit Hapleitá "associação dos israelitas sobreviventes da perseguição nazista. Cumpriu o pedido do pai, conta seu testemunho das atroçidades nazistas em escolas e universidades.

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  8. Aluna: Mayara Eysiane da Silva
    N•24 turma: "D" Série: 2°
    Livro: Ópera dos mortos,autor Autran Dourado

    O Sobrado
    O senhor querendo, primeiro veja:
    Ali naquela casa de muitas janelas de bandeiras coloridas vivia Rosalina. As cores das janelas e da porta estão lavadas de ovelhas. Feitos para toda vida, quando vinham provocava Rosalina, não de proposito e ruindade. Recue no tempo, mais calendas, a gente vai imaginando, cheque até o tempo do coronel.
    A casa fica no lago Carmo ,onde se plantou a igreja. Uma igreja em que os homens trouxeram a a experiência.
    Da torre pode se ver a lisura vazia do lago de terra batida, as voçorocas de goelas vermelhas na beira da terra que deixa a cidade. Tem razão, a casa tá precisando de reparos, de pintura, restauração, como se diz. Até capim está dando em cima do telhado. Quando o dia de chuvas, é um pipocar de goteiras sem fim.
    A gente Honório cota
    Quando o coronel João Capistrano cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Cuidava muito dos trajes ,o jaquetão de casimira inglesa, dava gosto de ver: o passo vagoroso de quem não tem pressa- O mundo podia esperar por ele, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Quando montando, indo para fazenda pedra menina, no cavalo branco aleijado de couro trabalhado e prata ai então era grande.
    Desde menino João Capistrano fora homem sério, mantinha sempre uma distância respeitosa, de onde venho então este modo de João Capistrano, se perguntava as vezes. Era muito difícil ver o pai nele. Vamos tratar de outro assunto dizia a João Capistrano. Depois vou na magiana pra ver o embarque daquela partida. O armazém ,com seus corredores entre as pilhas maciças e quadradas de sacas, trazia escondidos alguns planos ainda muito vagas e nebrulosos.
    Foi muito curta a ascensão e queda de coronel Honório cota. E venho a eleição, o coronel ganhou larga margem. Levaram o livro de Atrás para o cartório do escrivão, que devia registrar o resultado e tira uma certidão. A morte de dona Genu em nada mudou suas relações com a cidade, mirando um vazio muito longe. Até que a noite eles voltavam a sua tristeza e solidão João e Rosalina.
    E João Capistrano Honório morreu. A casa se encheu de gente, ia ser de novo prestar reverencia, da os pêsames ,abriu o coração solidário para Rosalina, há ver se ela aceitava.
    Rosalina descia as escadas, toda a sua figura maior do que era cabeça erguida, digna, soberba que nem uma rainha. E João Capistrano Honório morreu, a casa se encheu de gente, ia-se de novo prestar reverencia, era os pêsames, abrir o coração solidário para Rosalina, a ver se ela aceitava. Agente viu tudo em silencio de igreja Rosalina voltou de novo as escadas, direitinho como desceu. Quem era gentil era Quinca Ceriaco. Ele era muito meu, quase meu irmão, disse Quinca Ceriaco.

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  9. Aluna: Mayara Eysiane da Silva
    N•24 turma: "D" Série: 2°
    Livro: Ópera dos mortos,autor Autran Dourado

    O Sobrado
    O senhor querendo, primeiro veja:
    Ali naquela casa de muitas janelas de bandeiras coloridas vivia Rosalina. As cores das janelas e da porta estão lavadas de ovelhas. Feitos para toda vida, quando vinham provocava Rosalina, não de proposito e ruindade. Recue no tempo, mais calendas, a gente vai imaginando, cheque até o tempo do coronel.
    A casa fica no lago Carmo ,onde se plantou a igreja. Uma igreja em que os homens trouxeram a a experiência.
    Da torre pode se ver a lisura vazia do lago de terra batida, as voçorocas de goelas vermelhas na beira da terra que deixa a cidade. Tem razão, a casa tá precisando de reparos, de pintura, restauração, como se diz. Até capim está dando em cima do telhado. Quando o dia de chuvas, é um pipocar de goteiras sem fim.
    A gente Honório cota
    Quando o coronel João Capistrano cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Cuidava muito dos trajes ,o jaquetão de casimira inglesa, dava gosto de ver: o passo vagoroso de quem não tem pressa- O mundo podia esperar por ele, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Quando montando, indo para fazenda pedra menina, no cavalo branco aleijado de couro trabalhado e prata ai então era grande.
    Desde menino João Capistrano fora homem sério, mantinha sempre uma distância respeitosa, de onde venho então este modo de João Capistrano, se perguntava as vezes. Era muito difícil ver o pai nele. Vamos tratar de outro assunto dizia a João Capistrano. Depois vou na magiana pra ver o embarque daquela partida. O armazém ,com seus corredores entre as pilhas maciças e quadradas de sacas, trazia escondidos alguns planos ainda muito vagas e nebrulosos.
    Foi muito curta a ascensão e queda de coronel Honório cota. E venho a eleição, o coronel ganhou larga margem. Levaram o livro de Atrás para o cartório do escrivão, que devia registrar o resultado e tira uma certidão. A morte de dona Genu em nada mudou suas relações com a cidade, mirando um vazio muito longe. Até que a noite eles voltavam a sua tristeza e solidão João e Rosalina.
    E João Capistrano Honório morreu. A casa se encheu de gente, ia ser de novo prestar reverencia, da os pêsames ,abriu o coração solidário para Rosalina, há ver se ela aceitava.
    Rosalina descia as escadas, toda a sua figura maior do que era cabeça erguida, digna, soberba que nem uma rainha. E João Capistrano Honório morreu, a casa se encheu de gente, ia-se de novo prestar reverencia, era os pêsames, abrir o coração solidário para Rosalina, a ver se ela aceitava. Agente viu tudo em silencio de igreja Rosalina voltou de novo as escadas, direitinho como desceu. Quem era gentil era Quinca Ceriaco. Ele era muito meu, quase meu irmão, disse Quinca Ceriaco.

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